Páginas

Os limites da confiabilidade


O pastor tem um círculo de contatos muito amplo, podemos dizer que, assim sendo. O pastor fica demasiadamente propenso a maiores informações acerca de seus membros, liderados, ou seja, qualquer ser humano que se relacione com ele. Comumente os pastores são conflitados, com aconselhamentos, orações, conversas, diálogos etc.
A ética pastoral inclui a confiabilidade que o mesmo procura ter com os seres humanos. Respeitando a privacidade das pessoas, sem arriscar suas vidas, histórias e segredos, para assim não ser chamado de traidores.
A natureza do relacionamento, em acordo com a promessa de Deus é sustentada pela confiança, principalmente na confiança de que tudo que foi dito estará em um local seguro, mantido com fidelidade e amor. O segredo da ética ministerial em um pastor está no dever de preservar sempre a confiabilidade e não procurar razões para rompê-la. Toda confiabilidade constitui um elo.
Na tradição católica a confissão sacramental é considerada uma informação secreta, ou seja, nunca deve ser revelado o que foi dito. É parte do compromisso moral do Padre ante a Igreja. O selo sacramental é inviolável, sendo crime a traição em qualquer ocasião. E fora do sacramento não há conversa sigilosa. Na lei civil os ministros devem se atentar para a lei de autoproteção. Atendendo as demandas morais, segundo os estatutos e o interesse público.
Dando importância à valorização da vida humana de maneira integral e em particular das pessoas e seus corpos que têm sido alvo maior de crises. E em quarto lugar a busca constante de tornar a Igreja uma comunidade saudável para tratar vidas terapeuticamente e para isso como pastor também preciso estar bem tendo forças para levantar o meu próximo. Nunca perder de vista o caráter curador e potenciador do ministério.

Seguidores